Sunday, November 23, 2008

dump de código

Com os planos de mudança, terminei com o que restava da minha empresinha de hospedagem.

Desde que entrei no Google, não tive mais tempo para cuidar dela, só que até esse mês não havia tido ânimo para "pedir licença" para os clientes, pra poder desligar os servidores que restavam. Mas fiz isso finalmente. Estou feliz que vários deles foram devidamente "convertidos" para a Rimuhosting, meu antigo empregador.

Mas eu estou com muita dó de acabar com o painel de controle para hospedagem de DNS :-). Então eu liberei quase tudo que tinha escrito pra YourBase como GPL e coloquei no Google Code, com o nome de GeekDNS.

E, mais uma vez, morro de vergonha de ver o tanto de garranchos pytônicos que escrevi há um ano. Lição aprendida. Mesmo que se escreva um código pensando que ninguém além de você vai ler ou usar, faça como manda o figurino: escreva docstrings de métodos e classes, mantenha o estilo e não misture Português no código (ai que burro!).

Isso foi um mero dump de código que (realmente) não vai ser útil pra ninguém, mas quem sabe no futuro vou ter tempo de tornar o software mais genérico, e usá-lo como base (de código livre) para um outro serviço gratuito de hospedagem de DNS, visto que a YB já era.

Tuesday, November 18, 2008

Aos desenvolvedores de software livre que estiverem em BH nessa quinta-feira

Reuniãozinha informal no Google em Belo Horizonte, nessa quinta-feira, 18:30.

Se você desenvolve seu próprio pequeno projeto, ou faz parte de projetos maiores (Linux, Ubuntu, etc), será muito bem-vindo.

Thursday, October 16, 2008

Quem vem me visitar?

Como contei em primeira mão (uhu!) para os amigos twitos, estou de mudança. Eu, Carla e nosso bichano Élvis vamos de mala e cuia para Zurich, na Suíca. Ou melhor, voltaremos de mala e cuia, pois estamos aqui agora.

Yves em ZurichEssa é a milionésima vez que nos mudamos desde 2003 (BSB -> GYN -> BSB -> BHZ), mas tomara que dessa vez seja algo definitivo (ou por pelo menos 2 anos, pô!). Fizemos uma escolha bem cuidadosa da cidade onde queremos morar, pra evitar arrependimentos no jogo.

Por quê Zurich?


Entre as opções, Zurich sempre foi a mais bem cotada, e acabamos decindo nos mudar pra cá.

Pra mim, Zurich venceu não só por ter tantos amigos morando aqui, ou de mudança pra cá, mas também por ser uma cidade muito organizada e bem localizada (olha o mapa).

Minhas experiências com Belo Horizonte, a metrópole caótica, e Sydney, a cidade onde-Judas-perdeu-as-botas, me fizeram querer evitar cidades populosas demais ou distantes demais. Apesar de muitas qualidades, BH é muito violenta e bagunçada, se comparada a Brasília ou até Goiânia. Já Sydney me dá preguiça dos vôos intermináveis. Se eu fosse pra lá, nunca seria visitado por nenhum parente ou amigo :-(.

Outra coisa legal é o escritório do Google em Zurich, bem maluco.

Aprender Alemão, por outro lado, vai ser um desafio, mas eu adoro o idioma e sempre quis aprender. Como diria o filósofo, Das Buch ist auf dem Tisch.

Então: HTTP/1.1 301 Moved Permanently

Pois então, daqui uns dias voltamos pra BH para "encerrar as atividades" e voltar de vez daqui uns meses. Devemos passar esses últimos meses de 2008 no Brasil, mesmo.

Alguém me sugeriu comprar um monte de coisa no crediário das Casas Bahia, e distribuir a muama pros amigos e parentes, já que SERASA e SPC não chegam na Suíça. Tá difícil encontrar argumento contra... mas se fosse assim, eu preferia chamar os amigos pro boteco e fazer uma grande doação para os programas Bebe Brasil e Manguaça Cidadão. Era só pendurar tudo no cartão e no cheque especial :-).

Apesar de não poder fazer isso, sou totalmente favorável a bebespedir dos amigos em BH e, se der tempo, BSB. Pelo menos o Cesar eu sei que vai com certeza, como sempre. Não importa onde, quando, nem com quanta antecedência :-). "- Cesar, vamo ali tomar umas? - Beleza, tou indo!"

UPDATE: Carla tomou coragem e fez um anúncio público também. Publicou até um FAQ sobre a decisão :-).

Saturday, October 4, 2008

Que mundo atrasado. Cadê os livros?


AHHHHHHhhhhhhhhh!!! Pra que servem as internetz se a maioria dos livros tradicionais ainda não podem ser baixados e lidos?

Eu quero viver num mundo em que eu possa pagar um dinheirinho e ter acesso instantâneo a qualquer livro já publicado. Exijo também que se crie um leitor de ebooks decente, que venda no mundo inteiro e com preço justo. Ô mundo atrasado.

Tem um bando de tecnologias meia-boca por aí que tentam ajudar, mas o mundo tá longe de ter algo no jeitinho que as pessoas querem.

1) O Safari da O'Reilly, além de ter um acervo limitado a livros técnicos de computação, é um pesadelo de usabilidade. É um terror rodando javascripts moderninhos só pra impedir que seja usável em dispositivos móveis. Pra que serve um serviço desse hoje em dia? Tenho acesso a um sub-conjunto de livros por ser membro da ACM, mas nunca mais usei o serviço por birra com a interface.

2) O Google Books é brochante. Tem muita coisa lá, o site poderia ser uma mão na roda, mas não se pode ler os livros inteiros nem pagando (livro gratuito não conta). Não precisa ser nenhum gênio pra compreender a razão do Books ser tão limitado.

2) A Amazon até que tá tentando, mas até agora não oferece um serviço independente para download de e-books. Pelo que sei, ela praticamente só oferece livros digitalizados para download via Kindle. Vender MP3 sem DRM foi um bom começo, senhora Amazon, mas cadê os livros em PDF sem DRM também? Será que ela não quer se canibalizar, ou as editoras precisariam ser mais prafrentex pra aceitarem essa forma de negócio?


3) Brinquei com o Kindle de um amigo recentemente. É um grande passo, mas ainda é um dispositivo com design tosco, lento e proibitivamente caro. Fora dos EUA é elefante branco, pois só funciona offline. O Sony Reader é mais barato, pelo menos.

4) Se existisse um ebook reader mais barato, com um bom acervo, o guverno não precisaria queimar dinheiro comprando notebooks pra criançada sem saber se isso causa mais dano do que benefício. Ler livros, por outro lado, já tá meio que provado que funciona. :-)

5) Ler livros em telefones celulares, PDAs e jogos portáteis (PSP, etc) não é a solução. A bateria dura pouco, a vista cansa, a tela é pequena e o fluxo de texto costuma ficar errado.

5) Onde as pessoas costumam marretar livros em redes P2P hoje em dia? Emule mesmo? Ando meio por fora.

Sunday, September 28, 2008

Sobre o livro "The Limits of Power"

Seguindo a tradição do Daniel Uchida, vou despejar uns reviews de livros aqui. Vou começar pelo The Limits of Power: The End of American Exceptionalism.

Tá em inglês porque escrevi originalmente pra butar na Amazon.

Em resumo, eu recomendo a leitura, desde que você fique com um pé atrás com as afirmações corajosas do autor (um Coronel aposentado que é cumpanheiro de luta do Noam Chomsky).


Very interesting reading, but sometimes lacks references and misses key issues., September 19, 2008
By Yves Junqueira

This is a good book that people should read if they are interested in a critical outline of the US foreign policy.

The author is not afraid to show his positions right in the first lines, so don't expect a journalistic review of happenings or a scientific listing of evidences. The author wants to make a point: that the US foreign policy has been running to the wrong direction for a long time and the recent screw ups (Afghanistan and Iraq wars) are a continuation of what's being done for a few generations.

The basic argument is that the ideology of freedom has lead to exaggerated consumerism by the american people and to a feeling of "more is better". Since the US is not self sufficient in oil and other goods, it has been acting as an expansionist empire in order to sustain the "american way of life", specially since the post-WW2 golden era.

Bacevich discusses many bad consequences of the "global dominance" policy and makes one prediction: that this will end up badly for the US and its citizens.

Now, while I like reading a book where the author has strong convictions, I take them with a grain of salt. He makes many bold statements, like predicting how the future will look like, but without mentioning historical evidence or references to explain why.

As a history professor, he could have made use of stronger historical references to illustrate his argument that the "more is better" behavior and the consumerism are bad things in the long run. At the same time, he found time to discuss less important issues, like the psychological profile and personality of Paul Wolfowitz. I'm not saying I was expecting a scientific thesis, but that he just didn't convince me.

Andrew Bacevich says things look bad and will get worse, and not just from a military point of view. The "more is better" can't work in the long run, he says.

But one could argue that from a historical perspective the US economy is still in a very good shape. Also, moral and ecological issues aside, the strategy of acting as an expansionist empire is proven to be very successful, unfortunately, at least for some time. Even for several decades or centuries! I missed a more detailed discussion of this particular subject.

So if you want to see what's wrong with the US military operations and its foreign policy, you should read this book. It discusses many issues that are just plain wrong in the US, so it's really interesting (although the author doesn't always cite his sources or references, specially not for the White House tales, which really bothered me).

But whoever liked this book and would like to jump to something more dense, those should read "Tout empire périra" by Jean-Baptiste Duroselle. It describes a remarkable theory of how international empires are created, how they expand and why they always disappear. - A quick look at Amazon.com doesn't show any translation to English, but you may want to search again. It's really worth it. I read the Brazilian Portuguese version 6 years ago at the university - when the US was still an unquestionable hegemon - and it's still one of my preferred books of International Relations.


PS: minha nota no review foi 3/5, mas o justo era 4. O problema é que a média na Amazon estava 4,5, um grande exagero, então dei uma forçadinha pra baixo.

Saturday, September 13, 2008

Que diabéisso? Adolescentes piradinhos em Sydney.

Já estou de volta a BH. Mas um último post sobre minha viagem a Sydney precisa ser feito.

Estava eu andando pelo centro de Sydney, quando aparecem uns adolescentes de máscara, ligam um somzinho bem alto, e começam a dançar. Acho que a música era em japonês, e a coreografia pelo jeito também ;-).


Sunday, August 31, 2008

Em Sydney

Sydney é bem legal. Muito bonita e cosmopolita.

Apesar de estar trabalhando e de ter ficado resfriado, provavelmente por causa do ar super saudável do avião, ontem consegui dar uma voltinha pelo porto de Sydney. E alguns dias antes, saí pra beber (suco, claro!) com colegas, então até que o sacrifício não tá sendo a toa :-).

Na sexta-feira fomos na Chinatown daqui e comemos num restaurante Chinês. Me surpreendi com o tanto de pimenta, que eu adoro, mas que não encontramos nos restaurantes chineses abrasileirados. A gente exagerou no pedido. Veja ao lado que além dos 3 pratos principais, ainda veio uma marmitona de arroz estilo chinês, sem sal nem nada. Delícia. (Eu descobri que adoro tirar foto de comida, aliás).

Ontem um colega me levou pra uma volta. Passamos por Rock, um bairro antes decadente que, agora revitalizado, é muito bacana pra se passear, com muitos cafés e lojas charmosas. Tinha até uma banda de jazz tocando ao ar livre.

Depois fomos ao porto de Sydney, como já falei. É um lugar turístico, mas também local de passeio dos Sydneysiders. É lá que fica a Opera House e a ponte, famosa por ser o lugar donde se estouram os fogos de artifício na virada do ano. Lembra?

Mas até agora, sem dúvida, a melhor surpresa da viagem foi descobrir a vista incrível que se tem do porto e da cidade a partir do escritório.

No mais, é só esperar o resfriado passar e ver se o frio diminui, pra tentar conhecer mais da cidade.

Sunday, August 24, 2008

Austrália me roubará um dia, amanhã.

From http://www.cinephobia.com/blog/2007/10/close-and-choppy.htmlDesde sempre, quando alguém me perguntava qual lugar eu mais tinha vontade de conhecer, eu sempre respondia Austrália. Talvez por ter me impressionado tanto quando criança com a série Mad Max, que eu devo ter visto um milhão de vezes com meus irmãos. Ou talvez por achar que era tão longe e que eu nunca teria a chance de passar por lá, ou seja, pra ser sonho porreta.

Daí, pra encurtar a história, não é que amanhã eu embarco rumo a Sydney, na Austrália? Putz.

Vou a trabalho, por 2 semanas, portanto não vai dar tempo de conhecer muita coisa, mas não tenho do que reclamar. Só tem um porém (video):




A viagem é braba. Saio de casa às 8 da manhã de segunda-feira e chego lá na quarta-feira. Cadê a terça-feira? Vai sumir depois das 26+ horas de viagem e 14 de fuso horário. Vai ser um pinga-pinga de matar. Belo Horizonte, São Paulo, Santiago, Auckland, Sydney. Pra piorar, esqueci de abastecer meu iFod, que tá só com música velha. Grrr.

Não vou conseguir fazer mega-posts ultra interessantes como os do Marcelo, mas vou tentar pelo menos mandar umas fotinhas. Me aguardem!

Saturday, August 16, 2008

De mudança outra vez

Eu sempre disse "Um dia eu sáo do Wordpress". Chegou a hora.

Esse blog anda cada vez mais capenga em atualizações, e o Wordpress exige muita atenção. Tem atualização todo mês, às vezes mais, e minha paranóia nunca me permite deixar sem atualizar. A mão de obra é muito grande. Então decidi mudar pro Blogger.

Escolhi o blogger não porque é do Google. Aliás, eu não sou especialmente fã da ferramenta. Estou me mudando pra lá porque tou familiarizado (ando cada vez mais preguiçoso pra certas coisas) e também porque ele suporta domínios customizados com dois cliques.

Alias, a geração anterior desse blog também ficava no Blogger.

Deu um trabalhão migrar tudo do Wordpress pro Blogger. Depois talvez publico um howto e o script pra quem se interessar. Estou fazendo os devidos redirecionamentos automáticos, pra não perder "ranking" do blog. Eu é que não sou bobo.

Com o tempo vou tentar melhorar design, mas dificilmente vai ficar tão bonitinho quanto o antigo. Falta também terminar de importar os posts mais antigos.

Bem, o novo endereço é blog.cetico.org.

Não precisa atualizar os feeds e bookmarks, eu já fiz isso pra você.

Enquanto isso, o Michael Phelps ganhou até nado cachorrinho nas Olimpíadas. Animal.

Sunday, July 13, 2008

Pratica com teoria

Eu sou autodidata em computação e isso me atrapalha bastante.

Me formei em Relações Internacionais na UnB mas, por não ter feito graduação em CC, sinto falta de pelo menos dois dos benefícios de se estudar CC em uma boa escola.

Primeiro, saber as referências. Se para um estudante de Ciência da Computação a parte mais fácil é obter uma lista de bibliografia relevante pro curso, pra mim foi a parte mais complicada. Na verdade, eu nunca tinha tido a iniciativa de procurar conhecer melhor os grandes livros e grandes autories. Só de uns anos pra cá é que comecei a ler parte da bibliografia obrigatória dos cursos, e que fui ter uma idéia do quão pouco eu sei.

Eu pensava, por pura ignorância, que já tinha boa parte do conhecimento necessário pra minha profissão. (Isso merece um post separado, sobre "regulamentação da profissão").

O segundo conhecimento que ainda hoje sinto falta por não ter feito uma boa graduação em Ciência da Computação é a visão geral da área. Entender melhor compiladores, arquitetura e organização de computadores, matemática.

Se por um lado é difícil saber o que estudar e por onde começar, por outro lado é bem mais fácil estudar teoria quando se reconhece sua importância no dia-a-dia. Principalmente quando se trabalha com um monte de gente foda a quem se possa pedir ajuda.

Por isso recentemente estou focando mais as minhas leituras em teoria. Minha primeira aventura é com Computer Architecture: a quantitative approach. Se eu conseguir terminar de ler esse livro, mereço um diploma em ciência da perseverança.

Sunday, June 8, 2008

De volta ao BR, com um Nintendo Wii e um PSP


Fiquei 2 semanas em Phoenix no Arizona, mais 2 outras em Nova Iorque. Foi minha primeira vez fora do Brasil, então tudo era novidade. Conheci muitos lugares que nunca achei que poderia, como o Grand Canyon e o Central Park de NY.


Apesar de estar trabalhando, consegui aproveitar bastante e fazer muito turismo, mas quem se esbaldou foi a Carla, que aproveitou as férias e ainda blogou.


Aliás, com o preço atual do dólar, talvez muita gente esteja criando coragem para ir aos EUA. E se você por acaso estiver passando por perto (Phoenix, Las Vegas, etc), conheça o GRAND CANYON. A foto ao lado explica melhor do que eu poderia tentar, apesar de só ter noção da beleza do lugar indo lá.



Mas o importante é contar que comprei um Nintendo Wii e um PSP. No Wii ando jogando bastante o Mario Kart Wii, muito divertido. Além de estimular que a gente jogue single-player, para desbloquear campeonatos, personagens e carrinhos, o mais empolgante é o jogo multi-player pela Internet. Dá pra jogar 12 pessoas ao mesmo tempo. É uma bagunça bem engraçada - os humanos são bem mais malvados do que a AI do jogo, daí todo mundo fica atirando em todo mundo e o resultado da corrida é imprevisível até milímetros antes da linha de chegada.



Mas tem uma coisa paia. A Carla fica treinando no Mario Kart enquanto eu tou dormindo (ou blogando, tipo agora), então logo ela vai ficar melhor que eu ;-).


Já no PSP tou viciado no GTA Liberty City Stories. As missões são bem legais, e tou ficando bom no volante finalmente. Ainda não consegui jogar multiplayer, mas logo testo isso com outros donos de PSP lá no trabalho.



Além do GTA, já joguei bastante o Crisis Core: Final Fantasy VII.



O Crisis Core é um "RPG" da SquareEnix de altíssima qualidade e muito divertido. A história se passa poucos anos antes do Final Fantasy VII e segue a tradição dos bons RPG's de video-game, com ótimo sistema de combate, muitas reviravoltas na história e personagens razoavelmente complexos. Os gráficos são muito bons, e as animações pré-renderizadas são muito bonitas e bem aproveitadas. Esse merece as muitas horas necessárias pra zerar o jogo. Depois conto aqui se consegui ou não (idem pro GTA).

Vídeo bacana do Crisis Core.



Se alguém aí tem o Mario Kart Wii, me adicione pra gente poder jogar depois. Minha licença é: Beavis - 4468-1808-0624. KTHNXBYE!

Wednesday, April 9, 2008

"O Homem-urso" e "Na Natureza Selvagem" - vi e quase morri

* ATENÇÃO: spoiler de leve dos filmes "Grizzly Man" (O Homem-Urso) e "Into the Wild" (Na Natureza Selvagem) *

Carla, além do que você comentou tão bem, outras coisas me chamaram atenção nesse filmes. Primeiro, são estórias bem contadas sobre a morte prematura e acidental de pessoas que realmente existiram. É um tema importante e chocante pra materialistas como eu, mas muito comum e repetitivo no cinema, então vou pular essa parte.

A segunda coisa, que vale apenas pro "Homem-urso", é que ele realmente me estressou quando assistimos. Me lembro ter ficado horas sem conseguir tirar da cabeça a "cena" apoteótica do final, e talvez eu até hoje me arrependa de tê-lo visto.

O que me marcou é que eu não vi nem ouvi a cena, apenas imaginei, e ainda assim fiquei aterrorizado.

*Atenção: Não leia abaixo se nunca tiver visto o filme, ou se importar com a revelação do final*

No final do documentário, o diretor ouve pela primeira vez, em frente às câmeras porém com fone de ouvido, a uma gravação apenas em áudio feita pelo próprio protagonista. Na gravação, ahhmm... o protagonista do documentário estava sendo engolido por um urso. E o diretor apenas descreve o que está ouvindo.

Só que isso decuplicou o impacto da cena. Primeiro, você mentaliza o áudio que o diretor apenas narra - criando na sua cabeça os berros de desespero do rapaz com a cabeça dentro do urso, da moça gritando desesperadamente, e por aí vai.

Depois disso, ou ao mesmo tempo, você imagina a cena completa, da forma mais aterrorizante possível. O cara sendo engolido, a moça batendo com uma panela na cabeça do urso de (sei lá) 3 metros de altura e tentando puxar o pobre rapaz de dentro do urso!

E pra piorar, era tudo verdade. MEDO!

Os antigos mestres do gênero slasher sabiam muito bem que o pior dos terrores é aquele criado pelo próprio espectador. Em parte por isso até hoje fazem tanto uso de "flashes" de imagens assustadoras, para que não prestemos atenção nos detalhes e apenas preenchamos as lacunas na nossa imaginação (que, como sabemos, é o lar do Satanás!!).

Se um filme me deixou tão chocado ao dar liberdade demais à minha imaginação, imagino que um bom livro de terror deva fazer um estrago ainda maior. Vou ler um desses e ver o barato que dá. :-)

FISL, voltei proce meu bem!

Esse ano eu vou ao FISL, e pelo jeito vai ser os bicho. Quase todos meus amigos vão, incluindo vários colegas de trabalho novos (stratus, Pereira, nanda, Pedro, Flavio, Michael) e antigos (kov, Cesar, Wesley, Gabriel, quem mais? O coredump não vai...).

E vai ainda o Railton "nosferatu", um amigão de IRC (#gamerom) MUITO das antigas - e que finalmente vou conhecer em pessoa. Ai, que emoção. Sniff.

Só que dessa vez vou a trabalho, então preciso exagerar menos nas comemorações da nossa Festa da Padroeira.

Foteenhas em breve, como pediu o Cesar.

Sunday, March 2, 2008

1 mes em Beaga e ainda de chinelos

No último dia 28 de Fevereiro eu completei 1 mês vivendo oficialmente em Beagá e trabalhando no Google. Fiquei tão empolgado com o trampo novo, e tão sem Internet na minha moradia temporária, que acabei ficando um bom tempo sem atualizar o blog. Went bad, peoples!

O trabalho novo superou minhas expectativas, que já eram grandes. Sim, trabalhar no Google é ainda melhor do que todos imaginam :-).

A impressionante decoração do escritório, meu monitor de 30", os video-games e a comida deliciosa são coisas legais, mas eu não teria me mudado de cidade só pra ficar jogando Wii e comendo picolé à vontade. Ou talvez sim. ;)

As coisas fantásticas e pioneiras que fazemos no dia-a-dia de trabalho são únicas no Google, mas também não é isso o principal.

O que me surpreendeu mesmo no Google foram as pessoas. Todos são felizes por trabalhar ali, fazem bem o que fazem, e o melhor, cada um tem personalidade unicamente interessante e divertida. Poder trabalhar e conviver com esse povo é que tá sendo o melhor até agora.

Pra terminar, o emprego mudou, mas continuo trabalhando com os mesmo 'sapatos' de antigamente.

Monday, January 21, 2008

Hospede seu proprio servidor de OpenID. Leva so uns 3 minutos :-)

O OpenID é um mecanismo de autenticação e autorização distribuído que começa a ser adotado pelos big players, como Yahoo! e Google.

Logando-se apenas no seu provedor de OpenID, você pode criar novos perfis em outros sites que o suportem, ou fazer coisas que normalmente exigiriam autenticação, como deixar comentários em blogs, sem a necessidade de se logar novamente. E o principal é que você não precisar criar um usuário e senha novamente em cada um dos sites que você visita. W00t!

Há várias opções de provedores de OpenID atualmente, e a tendência é que quase todo grande site (Google, Yahoo, UOL, sei lá) se torne provedor de OpenID. Alguns do mais populares hoje em dia são:

Veja aqui uma lista com vários outros provedores públicos de OpenID.

Mas, bem, você que é um über-geek certamente vai preferir hospedar seu próprio mecanismo de OpenID, certo :-) ? Assim, além de ter um openID com o seu domínio, você está garantindo que só você sabe sua senha. A forma mais simples de se fazer isso é usando o phpMyID.

Tenha em mente que os sites não são obrigados a aceitar seu OpenID. Mas a previsão é que seja criada uma whitelist de provedores de OpenIDs do bem.

Veja só como fazer o seu servidor de OpenID no Linux, usando apenas dois arquivos em PHP:

Tuesday, January 15, 2008

o louco, Ohloh!

Acho que a maioria já conhece, mas nessa terra onde Orkut é rei, não custa nada falar mais um pouquinho sobre o Ohloh. É uma rede social onde o foco são os projetos open source. A idéia do site é conectar pessoas aos projetos open source que desenvolvam, contribuam ou utilizem.

ohlohtx2-2.jpg


O interessante é que com o Ohloh você pode conhecer mais sobre cada projeto, através de factóides interessantes como os que mostro abaixo, além de ver quem está por trás de cada projeto.

Ao adicionar um projeto ao seu "stack", você indica que utiliza o software e, assim, contribui para o ranking de popularidade de projetos. E dando kudos a outras pessoas você as deixa estimuladas e felizes, por reconhecer que fazen um trabalho importante para a comunidade.

O que eu mais gosto são das informações sobre os projetos. Veja só alguns factóides do Ohloh sobre o nwu:



Compare por exemplo com os factóides sobre o GKSu:



Tem também um widget de cada desenvolvedor. Se você acessa esse blog pelo feed, entre no cetico.org pra ver o meu :-).

Ah, se não conhece, veja também o CIA.vc, criado para reportar atividades em projetos via IRC :-).

Thursday, January 10, 2008

Gooooooooooooooooooooooogle!

Yeah, trampo novo! Em breve me mudo pra BH, pra trampar com sysadmin no Google, junto com o Rodrigo Pereira e o stratus :-).

Ainda não sei exatamente o que fazer com meus projetos projetos (incluindo NWU e YourBase, entre outros), mas vai tudo certo, certo?

Tuesday, January 8, 2008

Vida longa ao NWU e aos PinguinsMoveis.com!

Êta semana que começou bem.

Após um bom tempo parado, o desenvolvimento do NWU está bastante ativo, especialmente após a entrada do Stephan Peijnik no time. Já nos seus primeiros patches, ele implementou uma nova estrutura de segurança com GnuTLS. O NWU é GPL (v3, aliás), portanto não pode ser distribuído com OpenSSL. E agora está utilizando certificados X509 para autenticar cliente e servidor. Esse era uma pendência crucial para que o NWU se tornasse "beta", mas ainda faltam algumas coisas para darmos esse passo tão importante (Roadmap).

Outra novidade é que decidi abandonar o uso de SqlObject. NWU agora usa SqlAlchemy com Elixir.

Aguardem um novo release alpha em breve!

Mas a boa da semana é acompanhar os posts über-geeks do Cesar Cardoso no seu novo projeto, o PinguinsMoveis.com - o assunto, óbvio, é o "Linux em dispositivos pessoais, móveis e embarcados". Não se assuste se você também não conseguir entender tudo o que ele está falando - afinal é o cezinha é um expert muito do sintonizado.